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O BRASIL NAS COPAS - 1966


Por Daniel Nápoli

1966

O Brasil chegava  para a Copa do Mundo-Inglaterra 1966, como o vencedor dos dois Mundiais anteriores e com total favoritismo para conquistar o tri e consequentemente a posse definitiva da Taça Jules Rimet. Logo abaixo da seleção brasileira, vinham os ingleses (donos da casa) e Portugal, do craque Eusébio.

Apesar do favoritismo do Brasil, a preparação para o Mundial foi bastante conturbada, com 40 jogadores sendo convocados, para serem cortados 18, às vésperas da competição.




A seleção contava com o retorno de Vicente Feola, campeão em 1958, no comando técnico, porém ao menos durante a preparação, estava longe de repetir os feito de oito anos antes.
Os bicampeões mundiais foram para a Copa com os seguintes jogadores:

Goleiros – Gilmar (Santos) e Manga (Botafogo-RJ)
Laterais – Djalma Santos (Palmeiras), Fidélis (Bangu), Paulo Henrique (Flamengo) e Rildo (Botafogo-RJ)
Zagueiros – Bellini (São Paulo), Brito (Vasco da Gama), Altair (Fluminense) e Orlando (Santos)
Meio-campistas – Gérson (Botafogo-RJ), Denílson (Fluminense), Lima (Santos), Zito (Santos) e Tostão (Cruzeiro)
Atacantes – Pelé (Santos), Garrincha (Corinthians), Jairzinho (Botafogo-RJ), Alcindo (Grêmio), Silva (Flamengo), Paraná (São Paulo) e Edu (Santos)

A seleção brasileira estreou naquele Mundial, no Estádio Goodison Park, em Liverpool, contra a Bulgária, no dia 12 de julho. Atuando bem, a dupla Pelé-Garrincha repetiu o show da Suécia-1958 e anotando um gol cada, foram fundamentais na vitória de 2x0.

Três dias depois, o Brasil acreditava que faria mais uma boa exibição, porém acabou derrotado por 3x1, frente a uma Hungria, que se não era a mesma com a qualidade de 1954, tinha disciplina. Tostão foi o autor do único gol Canarinho.

O “samba  brasileiro” acabou caindo na “terra dos Beatles” no dia 19 de julho, quando os comandados de Vicente Feola perderam para a forte seleção portuguesa por 3x1, em uma partida de inspiração de Eusébio, que marcou em duas oportunidades. Rildo, foi o autor do gol solitário dos bicampeões.

O Brasil, que encantou o planeta nos dois Mundiais anteriores, estava eliminado na primeira fase. O sonho do tri havia sido adiado, encerrando um ciclo vitorioso de grandes jogadores.

Ao final daquela Copa, o Mundo conhecia uma nova seleção campeã: a Inglaterra, que na decisão venceu a Alemanha, em um jogo dramático, por 4x2.




Moura Nápoli

Moura Nápoli

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