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Especial Centenário Alvinegro

SANTOS É O TIME DA VIRADA

Por Daniel Nápoli

Fotos: Acervo Santista e Lancenet

Uma das viradas mais espetaculares da história do futebol, foi protagonizada pelo Santos Futebol Clube, no ano de 1995. Na semifinal do Campeonato Brasileiro diante do Fluminense, o Peixe de Giovanni e cia, foi até o Maracanã no jogo de ida e acabou goleado por 4x1.

Grande parte da imprensa acreditava que o jogo de volta seria uma mera formalidade, já que após a goleada o Santos não teria ânimo para tirar a dierença de três gols, além do adversário contar com um time bastante forte.

Mas esqueceram de avisar o maestro Giovanni, Camanducaia, Marcelo Passos e cia. Em uma tarde inspirada, o Peixe abriu o placar aos 20 minutos do primeiro tempo, em uma cobrança de pênalti convertida por Giovanni. Cinco minutos depois, o “Messias” voltaria à marcar para delírio do torcedor santista, que incentivava a equipe desde o apito final no estádio do Maracanã.

Com o Santos vencendo por 2x0, o que se viu foi um momento histórico no intervalo de jogo. Ao invés de descer para o vestiário, os jogadores santistas continuaram no gramado sentindo a energia dos torcedores santistas que não paravam de cantar.

Na segunda etapa, logo aos cinco minutos, Macedo marcou o terceiro gol do Peixe. Naquela altura, era o gol da tão sonhada classificação, mas Rogerinho dois minutos depois tentou jogar um “balde de água fria” na empolgação do alvinegro, diminuindo o marcador.
Muitos acreditavam que o time da vila Belmiro sentiria o golpe, mas só parecia. Dois minutos depois Camanducaia anotou o quarto gol santista, fazendo o Pacaembu tremer.

Depois de alucinantes três gols, em sete minutos, por parte das duas equipes, o que se viu, foi o alvinegro agora com a vantagem, desperdiçando muitas chances de gol. Isso durou até os 37 minutos, quando Marcelo Passos marcou o quinto gol do Peixe, fazendo seus torcedores irem à loucura.

Em meio à festa, sobrou tempo para Rogerinho descontar para o tricolor carioca, dois minutos depois, dando ares ainda maiores de dramaticidade ao confronto, mas já era tarde, final de jogo no Pacaembu e o Peixe contrariando todas as previsões era o grande finalista do Campeonato Nacional daquele ano.

Naquele domingo, 10 de dezembro de 1995, o Santos deixou a impressão de que se precisasse descontar uma diferença de 20 gols, iria buscar, tal era a confiança demonstrada pelo jogadores em campo, principalmente Giovanni, símbolo da superação alvinegra.

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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