MECÂNICA BONI EMPATA E VAI
PARA MAIS UMA FINAL
Precisando vencer, e por goleada, o São Paulo começou
impondo seu futebol, mas com o passar do tempo a Boni começou a tocar melhor a
bola, passando a jogar nitidamente com o regulamento, já que podia perder até
por diferença de três gols e ainda assim ficaria com a vaga.
O time tricolor ameaçava, mas de forma discreta para quem
precisava vencer bem e ainda corria contra o cronômetro. Embora ganhando o
setor de mio de campo, o São Paulo não encontrava brechas para concluir jogadas
à frente da zaga alvi verde.
Assim, terminou o primeiro tempo, sem que o técnico Papani
conseguisse imprimir um futebol objetivo ao São Paulo e com Marcos Cavana
sabendo segurar e administrar o jogo.
Na etapa final o panorama continuou o mesmo. Desfalcado de
vários jogadores, a Boni não se arriscava enquanto o São Paulo tentava criar,
mas sem inspiração.
Para desespero do São Paulo, o cronômetro passava a ser
grande inimigo. A chamada pá de cal veio aos 40', quando em cobrança de
escanteio, o zagueiro Daniel subiu mais que a defesa troicolor para fazer 1x0
para a Mecânica.
Mesmo assim o São Paulo lutou com dignidade até o final e
teve seu consolo quando, aos 44', Robinho fez o gol de honra, empatando o jogo.
Mas já era tarde.
O jogo, que pela sinalização do árbitro Tiago Luis
Scaracatti deveria terminar aos 491, acabou aos 46', gerando protestos -
convenhamos - absolutamente desnecessários - do técnico Papani.
Ao final, mais uma vez a Mecânica Boni está na final e -
mais uma vez - jogará contra o Juventus, numa finalíssima que promete muitas,
mas muitas emoções.
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