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FINAL DA EUROCOPA: TÍTULO DA ESPANHA, LIÇÕES DA ITÁLIA E  O ALERTA PARA O BRASIL

Por Daniel Nápoli

Ontem em Kiev, na Ucrânia,a seleção da espanha não tomou conheicmento da Itália e a atropelou em uma goleada por 4x0, na grande final da Eurocopa-2012. Os comandados de Vicente Del Bosque reencontraram justamente na partida mais importante do torneio futebol empolgante e envolvente jogado na Euro-2008 e na Copa do Mundo-2010.

Toques de bola precisos e com a mobilidade  de Xavi, Iniesta, Fábregas, David Silva e cia, não foi difícil envolver a squadra azzurra até lhe dar o bote fatal. Quando conseguiam tocar na bola e tentar algo para minimizar o prejuízo, os italianos esbarravam na muralha chamada Casillas, sem dúvida um dos principais nomes da conquista.

Com a vitória, a Fúria quebrou um tabu importante. Jamais uma seleção havia até então conquista a Eurocopa por duas vezes consecutivas. Além da quebra da escrita, a Espanha torna-se agora, ao lado da Alemanha, o país com o maior número de títulos do torneio, com três conquistas, já que havia sido campeã também no ano de 1964.

Já falando da vice-campeã Itália, apesar da goleada sofrida, está de parabéns. Parece discurso hipócrita, ou o velho clichê de o importante é competir, mas não é nada disso. Os comandados de Cesare Prandelli, sabiam que o que viesse nessa grande final era lucro.

A Azzurra liderada por Buffon e Pirlo, que fizeram uma ótima Euro ao lado do temperamental Balotelli, fez o possível (passar da primeira fase) e o impossível (passar por Inglaterra nas quartas e Alemanha na semi) e chegou de forma inesperada, embora tenha grande tradição, à decisão do título. Para quem esperava um novo fiasco como o ocorrido na Copa do Mundo de 2010, ficou mais uma vez a lição de que um elenco muitas vezes aplicado e unido pode ir mais longe do que muitas equipes mais qualificadas. Já que existe uma diferença entre craques com uma mesma camisa e um time.

Fica  lição também para a seleção brasileira. Ficou claro com a disputa da Euro-2012,  que nosso selecionado está ainda muito longe de conseguir fazer frente à Espanha, Alemanha, Itália, Portugal, frança e até mesmo à inconstante Inglaterra. Não por não contar com boms jogadores, isso temos, mas pelo fato de ainda não termos um padrão de jogo definido. Como já foi dito, aí está um caso de se contar com bons jogadores, mas não ter um time. Mano tem menos de dois anos para pegar nomes como Neymar, Ganso, Oscar e cia e conseguir montar um time. Caso contrário, o Brasil corre o sério risco de realizar uma campanha inferior à conquistada na Copa de 1950, quando terminou com o vice-campeonato.



Moura Nápoli

Moura Nápoli

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