UM ANIMAL SURGE NO
VERDÃO
Foto: Já joguei no Palmeiras
Por Daniel Nápoli
Com a forma agressiva na qual partia para cima dos
adversários e também pelo “pavio curto”, logo o camisa 7 ganhou o apelido de
“Animal”, apelido dado ao jogador pelo narrador esportivo Osmar Santos.
Anteriormente o “Animal” era o jogador que se destacava em cada rodada, mas por
ganhar por diversas vezes, além de se envolver em constantes polêmicas, o
apelido caiu como uma luva e logo foi adotado por palmeirenses e adversários.
Logo em seu primeiro ano no Palestra Itália, o atacante
ajudou a tirar o clube da fila ao conquistar o Campeonato Paulista. No mesmo
ano, ainda seria decisivo na conquista do Torneio Rio-São Paulo e do Campeonato
Brasileiro. No ano seguinte, Edmundo voltou a conquistar o estado e o país com
a camisa alviverde.
Após grandes conquistas pelo clube, Edmundo com problemas de
relacionamento com o técnico Vanderlei Luxemburgo e também com alguns jogadores
do elenco, acabou deixando a equipe, partindo para o Flamengo.
O eterno camisa 7 alviverde, voltaria ao clube no ano de
2006, já em fase final de carreira. Embora a fase do time estivesse longe de
ser aquela de sua primeira passagem, Edmundo ainda assim conseguiu se destacar
fazendo gols bonitos e importantes e o mais importante demonstrou
amadurecimento e nem de longe lembrava o jogador polêmico dos anos 90,
permanecendo no clube até 2007.
Somando as duas passagens pelo Palestra, Edmundo disputou
233 partidas e anotou 99 gols, conquistando dois Campeonatos Brasileiros, um
Torneio Rio-São Paulo, dois Campeonatos Paulistas e uma legião de fãs.
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