VERDÃO NO TOPO DA AMÉRICA
Foto: Diário de Pernambuco
O ano de 1999 foi um ano especial para o torcedor alviverde.
Contando com grandes nomes em seu elenco, como Velloso, Marcos, Arce, Cléber,
Júnior, Zinho, Alex, Evair, Oséas, Paulo Nunes e cia, sob o comando de Luiz
Felipe Scolari, o Verdão chegou forte à Copa Libertadores da América.
A experiência de Felipão e de alguns de seus comandados,
campeões da principal competição da América do Sul, pelo Grêmio, no ano de
1995, foi fundamental para controlar os nervosos do restante do elenco e da
torcida, que após ver o São Paulo ser bicampão do torneio, em 1992 e 1993,
passou a ver a Libertadores como seu grande objetivo.
Após batalhas épicas contra Vasco, Corinthians e River
Plate, o Palmeiras chegou à decisão contra o Deportivo Cali-COL. Assim como nas
fases anteriores, as partidas não foram nada fáceis. No primeiro jogo, em Cali,
o time alviverde que disputava a sua terceira final na história da competição,
saiu derrotado por 1x0.
O jogo de volta, disputado no Parque Antártica, viu um
Palmeiras bastante aguerrido, chegando com facilidade ao gol adversário, mas a
bola insistia em não entrar. Somente na segunda etapa, com gols de Evair e
Oséas, o Verdão conseguiu balançar as redes. Seria o suficiente para garantir o
título inédito, não fosse o gol de Zapata, cinco minutos depois de Evair ter
aberto o placar.
A disputa do título foi para os pênaltis. A torcida vivia um
drama parecido com a decisão da vaga para semifinal contra o arquirrival
Corinthians. Mais uma vez brilhou a estrela do jovem goleiro Marcos, que
assumiu a titularidade no decorrer da competição, após contusão de Velloso. O
camisa 12 defendeu a penalidade de Bedoya e viu Zapata, que marcara um gol no
tempo normal, mandar sua cobrança para fora. Vitória palmeirense por 4x3 nos
pênaltis e título assegurado. Depois de muito planejamento e muito sofrimento,
o Palmeiras era campeão da América e garantia sua vaga para o Mundial
Interclubes, que seria disputado no Japão, em dezembro daquele ano.
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