SÃO MARCOS E O CALVÁRIO DE TÓQUIO
Foto: Blog Os Geraldinos
Por Daniel Nápoli
Com a conquista da Copa Libertadores da América, o Palmeiras
garantiu vaga para a grande final do Mundial de Clubes, contra o Manchester
United-ING, em Tóquio, no Japão, no dia 30 de novembro.
Chegado o dia, o Verdão até que jogou bem, pressionou o time
inglês, tendo até um gol anulado de Alex (sendo até hoje motivo de polêmica),
mas o sonho do título mundial foi por água abaixo aos 35 minutos do primeiro
tempo.
Em cruzamento de Ryan Giggs, Marcos, um dos grandes heróis
do título continental alviverde, falhou, fazendo com que Roy Keane só tivesse
trabalho de completar para o fundo da rede. Era o gol do Mundial. Ironicamente
o arqueiro, peça fundamental de forma positiva na Libertadores, foi também a peça
responsável pelo fracasso no Japão. Mas o episódio não fez o mito cair em
desgraça com a torcida. Muito pelo contrário, o fato só o aproximou ainda mais
dos palestrinos que viriam a ter grandes alegrias com suas defesas.
O técnico Luiz Felipe Scolari pela segunda vez voltava do
Japão de mãos vazias, mas assim como Marcos, três anos depois teriam motivos
para comemorar em solo japonês...
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