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DOS DOIS LADOS DO CLÁSSICO

Por Daniel Nápoli


Amanhã, a partir das 17h (horário de Brasília), a Vila Belmiro receberá mais uma edição do tradicional clássico Santos x São Paulo. Se não bastasse a ser simplesmente o “San-São”, a partida ganha ainda mais importância pelo fato de ser o primeiro encontro do meia Paulo Henrique Ganso (foto acima), agora no tricolor, com o ex-clube, após saída conturbada.
 

Com saídas conturbadas ou não, essa não é a primeira vez que um grande jogador deixa o alvinegro praiano para atuar no Morumbi e a história é bastante antiga. Araken Patusca (foto ao lado), um dos maiores artilheiros da história do Peixe, entre os anos 1920 e 1930, além de ser um dos principais nomes da conquista do primeiro título estadual do clube, no ano de 1935, após passagem pelo Estudante Paulista (1937), se transferiu para o São Paulo Futebol Clube, onde jogou pelos dois anos seguintes, atuando em 17 jogos e anotando cinco gols.


Outro ídolo santista, Pagão (foto ao lado), multicampeão pelo clube entre 1955 e 1962, deixou o alvinegro consagrado e partiu para o tricolor onde atuou entre 1963 e 1966. Logo em seu primeiro ano na nova equipe, o atacante foi um dos protagonistas de uma das maiores goleadas da história do clássico, ao marcar um gol da vitória de 4x1 sobre o Santos de Pelé (que havia sido expulso ainda na primeira etapa), no estádio do Pacaembu.

  
   Mais tarde, nos anos 1980, o meia Pita (foto ao lado), grande destaque da geração dos “Meninos da Vila”, que conquistarão o Paulistão de 1978 pelo Peixe, deixou a Vila e se transferiu para o São Paulo, onde brilhou ao lado dos “Menudos do Morumbi”, nas conquistas do Campeonato Paulista (1985) e do Brasileiro (1986).


Existem também casos em que jogadores deixaram a capital e se dirigiram para a baixada. É o caso de Serginho Chulapa (foto ao lado). Campeão Paulista por três vezes (1975, 1980 e 1981), Brasileiro (1977) e maior artilheiro da história do tricolor, o atacante que afirma ser santista de coração, deixou o Morumbi, onde atuou por nove anos e passou a defender o Peixe, clube pelo qual venceu o Paulista de 1984 e também conquistou a artilharia dos Campeonatos Brasileiro (1983, no qual o Santos terminou com o vice-campeonato) e os Paulistas de 1983 e 1984. 

Careca (foto ao lado) foi outro atacante que fez a festa do torcedor são-paulino e depois atuou pelo Peixe. Um dos maiores goleadores do tricolor e bicampeão paulista (1985 e 1987) e campeão brasileiro (1986) pelo clube, o centro-avante chegou a brilhar no futebol italiano (Nápoli) e japonês (Kashiwa Reysol), antes de chegar à Vila Belmiro, onde teve uma rápida passagem (nove jogos e dois gols)  no ano de 1997, já no final da carreira.

 
Bicampeão Mundial (1992 e 1993), bicampeão da Libertadores (1992 e 1993), campeão Brasileiro (1991) e bicampeão Paulista pelo São Paulo, Zetti (foto ao lado) deixou a meta do Morumbi no ano de 1996 e passou a realizar seus “milagres” na Vila, ajudando o Peixe a vencer o Torneio Rio-São Paulo (1997) e a Copa Conmebol (1998).




Mais recentemente, o volante Arouca, pouco aproveitado no São Paulo, foi envolvido em uma troca com o também volante Rodrigo Souto. Na baixada, Arouca se destacou e se tornou uma das peças fundamentais para as conquistas da Copa Libertadores (2011), da Recopa Sul-Americana, da Copa do Brasil (2010) e do tricampeonato Paulista (2010, 2011 e 2012).

A história diz por si só, Santos x São Paulo, um clássico recheado de grandes atrações.




Moura Nápoli

Moura Nápoli

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