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60 ANOS DE ZICO

Por Daniel Nápoli

Há exatos 60 anos, no dia 3 de março de 1963, nascia no Rio de Janeiro o maior ídolo da história do Flamengo e um dos maiores jogadores do futebol brasileiro e mundial: Arthur Antunes Coimbra ou simplesmente Zico.

Com suas cobranças de falta magistrais, seus passes precisos, gols decisivos e humildade, o camisa 10 caiu nas graças de todo o amante do futebol.

Maior artilheiro da história do Maracanã, com 333 gols, Zico também é o maior goleador da história do Mengão, com 508 gols, em 731 partidas (entre 1971-1983 e 1985-1989), conquistando no período um Mundial de Interclubes, uma Copa Libertadores da América, quatro Campeonatos Brasileiro e sete Campeonatos Carioca.

Fora do Mais querido do Brasil, em clubes, o Galinho de Quintino ainda atuou por Udinese-ITA (1983-1985) e Kashima Antlers-JAP (1991-1994), onde encerrou sua brilhante carreira.  Pelo time de Udine, o camisa 10 partiicpou de 79 jogos, anotando 56 gols, levando um time médio do futebol italiano as primeiras colocações do futebol nacional.

Posteriormente em final de carreira no futebol japonês, Zico realizou uma verdadeira revolução, ajudando um país que se encontrava no amadorismo no futebol a se profissionalizar e ser uma potência do futebol asiático. Na terra do Sol Nascente, o Galinho é mais do que um ídolo.

Pela seleção brasileira, Zico atuou entre 1976 e 1989, disputando três Copas do Mundo (1978, 1982 e 1986). Mesmo tendo grandes exibições com a camisa canarinho, o eterno ídolo não conseguiu conquistar o tão sonhado Mundial. 

Na Copa-1978 na Argentina, o time terminou com a terceira colocação, em 1982, na Espanha, o sonho do tetra parou na pragmática Itália de Paolo Rossi (ainda na segunda fase) e na última chance do Galinho conquistar um Mundial dentro das quatro linhas, no México em 1986, o mesmo vindo de uma grave lesão que quase o tirou daquela competição, desperdiçou um pênalti no tempo normal contra a França, que poderia ter dado ao Brasil uma vaga na semifinal. O jogo foi decidido nos pênaltis e mesmo Zico marcando o seu na série decisiva a seleção então tricampeão mundial acabou voltando para casa sem a taça. Nada que apagasse o brilho da grande estrela que deu aos torcedores muito mais alegrias do que tristezas.

Exemplo de dedicação, garra e talento, Zico merece todas as homenagens possíveis. Vida longa ao supercampeão!

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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