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OS LAMENTÁVEIS ACONTECIMENTOS DO FIM DE SEMANA
Momento do Esporte contata pessoas ligadas ao futebol dos mais variados setores que deixam seus depoimentos

Após os lamentáveis acontecimentos registrados no jogo entre Atlético Paranaense e Vasco da Gama, domingo, que percorreram o mundo inteiro, o Momento do Esporte contata diversas pessoas ligadas ao futebol e advogados, que deixam seus depoimentos.

Conforme os depoimentos foram chegando, iremos postar:



Roque Francischinelli Júnior "Bozó"
Ex-jogador de Ituano e São Paulo FC e atual dirigente do Rio Claro FC
 

"Lamentáveis as cenas na Arena Joinville. A falta de planejamento com relação a segurança do jogo foi, na minha opinião, o grande erro. Num evento como esse, a Policia Militar tem que dar toda a segurança ao torcedor. Nesse caso havia sido contratado empresa particular, infelizmente um grande erro. Mas temos também que repudiar atitudes dos torcedores pelo mal exemplo e falta de respeito com a imagem do nosso futebol. Há poucos meses do inicio da Copa do Mundo no Brasil, nosso futebol é visto com essas cenas de violência; penso que o Ministério Público tem que agir rápido e punir os envolvidos no conflito. O Atlético Paranaense deveria ter exigido a presença da PM e não segurança privada; a CBF deveria cobrar do mandante o comando da PM nesse jogo. Não podemos mais tolerar esses fatos. O verdadeiro torcedor tem que ser respeitado. A paixão pelo futebol está acima de tudo, o respeito ao próximo tem que prevalecer sempre, a violência no futebol já trouxe à muitas famílias a dor de ter perdido entes queridos. Vamos torcer muito com respeito e educação e preservar nossa paixão nacional".


Jarbas Duarte
Jornalista, radialista que já passou por grandes rádios e emissoras de TV e atualmente narra na sua rede só com rádios da internet REDE FPI comando da RádioFutebolAoVivo.com.br
 
"Depois de frequentar a trabalho estádios por 28 anos, nunca vi nada igual. Que brutalidade! No nosso pais a punição é tão difícil para um vândalo desse, que é possível punirem a fábrica da mesa que fez algo tão frágil, porque você sabia, aquilo nas mãos dele é um pé de mesa. Aposto que quando terminarem essa matéria esse animal estará solto".


Wagner Sasso
Comentarista esportivo da Rádio Cidade FM e colunista do Jornal Periscópio de Itu



"Diz o dito popular que “em porta arrombada, tranca de ferro”.

O lamentável episódio da guerra entre torcedores do Atlético Paranaense e do Vasco da Gama, no último domingo, nos trás mais uma vez à mente esse dito popular.

Certamente todos, críticos, dirigentes, políticos, autoridades, jogadores e inclusive torcedores e chefes de torcidas irão se manifestar, afirmando que “alguma coisa deve ser feita”, que “num país que vai organizar uma Copa do Mundo isso é inaceitável”, que isso é “uma vergonha nacional”, que “no mundo inteiro estão falando mal do Brasil”, que a culpa é da polícia, do Ministério Público, do Vasco, do Atlético, da CBF, da Dilma, do árbitro, do gandula, do maqueiro e de quem mais puder ser acusado.

Também terá muita gente defendendo um “Fórum de Debates” em Brasília, no Rio, São Paulo ou até na Costa do Sauípe, que está na moda. De preferência presidido pela Fernanda Lima.

Mas o que pouca gente diz é que existem leis para punir tais transgressões e que nunca são aplicadas. Na verdade bastaria fazer cumprir a lei e punir os criminosos que vão a campo para brigar e proporcionar espetáculos deprimentes, que afastam dos estádios o torcedor comum, que na verdade é quem paga. Afinal, subvencionados pelos clubes, a maioria daqueles animais nem paga ingresso para entrar nos estádios.

Se prender e condenar tais criminosos, como manda a lei, tenho certeza de que em pouco tempo veremos diminuir essa palhaçada a que somos obrigados assistir a cada semana.
“Tolerância Zero” para esses animais"!


André Roedel
Jornalista, colunista do site Itu.com


"O que foi visto na Arena Joinville durante a partida entre Atlético-PR e Vasco da Gama é um alerta para o país que receberá a Copa do Mundo no ano que vem. Construímos – com muito custo – diversas arenas “padrão FIFA”, mas não temos torcedores com o nível adequado para frequentá-las. O que existem são bandidos de facções organizadas, que agem livremente e espantam o cidadão de bem de dentro dos estádios. Cidadão esse que tem que assistir aos jogos de seu time do coração pela TV, pois tem medo de ser vitima de atos de selvageria como os protagonizados por vascaínos e atleticanos no último domingo. Isso precisa mudar, mas não será da noite pro dia. É necessário mais investimento em educação, pois só assim teremos um futuro sem violência no esporte. Enquanto isso, o STJD, a CBF e o Ministério do Esporte devem se unir e banir de vez dos estádios os envolvidos na confusão. Não será a solução dos problemas, mas já é um começo".


Edemar Annuseck
Um dos melhores narradores do rádio do Brasil, Edemar trabalhou por anos na Jovem Pan e Record, entre outras. Atualmente empresta seu talento e grande capacidade profissional à Rádio RB2, de Curitiba.


"Meu caro amigo Moura Nápoli, Estou cansado de falar e escrever sobre esse assunto. Nos tempos da Jovem Pan lá por 73, 74 o Osmar Santos incentivava sempre a presença das torcidas organizadas no futebol. Eu sempre via isso com um pé atrás. E ao longo de 49 anos de jornalismo esportivo estive presente nos mais desagradáveis acontecimentos em nossos estádios. Lembro de Janeiro de 1992 quando ao lado de Roberto Petri transmitia o clássico Corinthians vs. São Paulo pela Copa São Paulo de Futebol Junior na Rua Comendador Souza ao vivo pela TV Jovem Pan, Canal 16 UHF. As imagens estão bem vivas em minha memória e arquivadas pelas televisões. De repente uma briga do lado oposto das arquibancadas cobertas envolvendo torcedores dos dois times. Resultado: a morte de um jovem de São Bernardo do Campo. Houve correria dos torcedores que lotavam o estádio (uns 15 mil) que assustados subiram os degraus da arquibancada coberta e saltaram nas cabines de rádio e televisão, inclusive a da Jovem Pan. Com isso os torcedores procuravam fugir da grande confusão. As pessoas acabaram se atropelando e foi um DEUS nos acuda. Tudo o que se viu na ocasião e que hoje se repete em escala maior é o reflexo do país. As manifestações recentes com passeatas e especialmente o envolvimento de vândalos depredando patrimônios incentivam cada vez mais esses imbecís à violência. Isso parece não ter mais fim. E essa violência não é só no futebol e no nosso dia a dia com assassinatos, chacinas, sequestros e assaltos. Não há mais segurança. Nossas "otoridades" com a palavra".
 
 
Moura Nápoli

Moura Nápoli

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