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O mito Buffon

Por Daniel Nápoli

Mesmo sem ter atuado na estreia da Itália na Copa do Mundo de 2014, na noite de ontem, em Manaus, contra a Inglaterra, o goleiro Gianluigi Buffon ( foto ao lado) entrou mais uma vez para a história de seu país e das Copas do Mundo. Isso porque o arqueiro, no Brasil, chegou à sua quinta edição de Mundial como atleta.

Portanto, Buffon se junta agora ao também goleiro mexicano Antonio Carbajal e ao meia-atacante alemão Lothar Matthäus, como os atletas que mais vezes participaram de Copas do Mundo.

Carbajal disputou pelo México os Mundiais de 1950, 1954, 1958, 1962 e 1966, enquanto Matthäus, defendeu a Alemanha nas Copas de 1982, 1986, 1990, 1994 e 1998, sendo campeão em sua terceira participação, como um dos principais nomes da equipe, em 90, na Itália.

Em sua primeira Copa do Mundo, em 1998, na França, o jovem Buffon, de 20 anos, foi convocado como terceiro goleiro e viu a Azzura ser eliminada nos pênaltis, pelos donos da casa, nas quartas-de-final, sem ter atuado em nenhuma das cinco partidas do selecionado.

Quatro anos depois, no Mundial da Coréia do Sul e do Japão, já como titular da seleção, o arqueiro amargou novamente uma eliminação, desta feita para a anfitriã Coréia do Sul, na fase de oitavas-de-final.

Titular absoluto da Azzura nos anos seguintes, Buffon foi à sua terceira Copa, em 2006, na Alemanha e após amargar dois insucessos (um do banco de reservas e outro dentro de campo), terminou o torneio sendo um dos protagonistas, tendo fundamental importância para a conquista do tetracampeonato mundial da Itália.

Em 2010, na África do Sul, Gianluigi esperava repetir as brilhantes atuações da Copa anterior e consequentemente ajudar a Itália a conquistar o pentacampeonato, mas o que poderia ser um novo momento de glória, terminou com gosto amargo.

Uma lesão nas costas, durante a estreia da Azzura, contra o Paraguai, obrigou o goleiro a deixar de defender sua seleção no Mundial. Tendo atuado apenas na etapa inaugural do jogo, Buffon viu a então campeã Itália ser eliminada da Copa ainda na primeira fase.

Agora em 2014, Buffon esperava estrear contra a forte Inglaterra e tirar o gosto amargo de sua última participação em Copas, mas uma nova lesão, agora no tornozelo, durante reconhecimento de gramado, em Manaus, o tirou da partida. A vitória da Azzurra pro 2x1, tirou um pouco de sua frustração. A expectativa fica agora por conta de sua breve recuperação para que possa voltar à meta da seleção e ajudá-la a avançar às oitavas-de-final.


Embora para parte da imprensa e de torcedores, Buffon deva no Brasil, realizar o seu último mundial defendendo a meta da Azzura, o próprio não descarta uma possível participação na Copa de 2018, que acontecerá na Rússia. O goleiro terá 40 anos e se a Itália confirmar presença e Buffon ainda estiver em forma e com disposição, poderá alcançar sua sexta participação em Copas, tornando-se de forma isolada, como o atleta com mais presença em Mundiais.

Para isso, o arqueiro mira em outro mito da meta da “Velha Bota”. Na Copa de 1982, disputada na Espanha, Dino Zoff não só atuou no torneio aos 40 anos, como tornou-se campeão com atuações brilhantes.


Moura Nápoli

Moura Nápoli

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