Neste final de semana, tem início a 115ª edição do
Campeonato Paulista de Futebol. Diferente dos últimos anos, em que a temporada
começava com os chamados times “grandes” disparados como favoritos ao título, este
ano, pelo menos na teoria, as equipes de tradição terão de suar a camisa no
Estadual, para sonhar com uma temporada “tranquila”.
Os times do interior também darão um “tempero especial”
ao campeonato, que este ano rebaixa seis times ao invés de quatro, o que fará
com que cada jogo, valha mais do que “simples” três pontos.
Atual campeão paulista, o Santos inicia 2016 de ressaca,
após perder na reta final do Brasileirão, a vaga para a Copa Libertadores da
América, além da decisão da Copa do Brasil para o Palmeiras.
A perda de Marquinhos Gabriel e de Geuvânio, deixam a
equipe da Vila Belmiro enfraquecida, mesmo com o retorno do meia Elano e de uma
possível volta do atacante Robinho. O faro de gol de Ricardo Oliveira, aliado a
uma possível constância de Gabriel, em conjunto com os remanescentes de 2015, serão
as apostas para o Peixe buscar uma nova conquista Estadual e pleitear um bom
ano. Outra possível solução, pode estar novamente na base.
Vice-campeão do Paulista e campeão da Copa do Brasil no
ano passado, o Palmeiras entra em 2016 de fôlego renovado. Com a base vitoriosa
mantida, somada a contratações pontuais, o Verdão é a equipe, pelo menos na
teoria, que sai na frente para faturar a taça que não vê desde 2008.
Campeão Brasileiro em 2015, o Corinthians chega para o
Paulistão, juntando os cacos do desmanche sofrido entre o final do ano passado
e início de 2016. Nomes de suma importância, como Renato Augusto e Jadson,
foram para o futebol chinês e deixam para o técnico Tite, a missão de remontar
a equipe, para uma longa temporada, em que o Timão disputa a Copa Libertadores
da América.
Após ver seu maior ídolo aposentar no ano passado, além
de enfrentar uma enorme crise política, o São Paulo vem para o Estadual com os
pés no chão, buscando deixar para traz os dramas vividos. De técnico novo
(Edgardo Bauza), o tricolor sonha com dias melhores para, quem sabe, acabar com
um incômodo jejum de quase 11 anos sem um Paulista.
Deixando os “grandes” de lado, os olhos se voltam para o
interior. Mesmo com elencos mais modestos em relação aos demais, pelo menos no
papel, as equipes “caipiras”, não devem ser descartadas (vide Bragantino-1990 e
Ituano-2014). Times como Ponte Preta e
Ituano podem quem sabe incomodar. A disputa torna-se ainda mais interessando,
uma vez que seis times serão rebaixados, então as equipes do interior deverão
entrar em campo com a “faca entre os dentes”.
Que comece a disputa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário