O objetivo da iniciativa é dar tranquilidade e segurança aos atletas no seu dia a dia, além de garantir economia aos clubes brasileiros. No mês de janeiro, 9.893 contratos estavam ativos no departamento de Registro e Transferências da Confederação.
"A CBF atualizará todos os meses o número de contratos vigentes. Se o atleta tiver o seu contrato reincidido ou for transferido para outro país, ele deixará de usufruir do benefício", explica Reynaldo Buzzoni, diretor de Registro e Transferências da CBF.
O pagamento de seguro de vida é obrigação dos clubes, de acordo com o artigo 45 da Lei Pelé. A CBF, no entanto, percebeu que poderia assumir o custo com o apoio do parceiro Itaú Seguros, responsável pelas coberturas e que uniu esforços junto à entidade para viabilizar a proposta.
A apólice contratada fornecerá ao beneficiário cobertura por morte por qualquer causa, invalidez permanente total ou parcial por acidente e invalidez funcional permanente ou total por doença. Todas as coberturas são calculadas conforme o salário do atleta, multiplicado o valor em doze vezes.
"A CBF vai desonerar as contas dos clubes. Isso vai favorecer principalmente os times menores. A economia vai variar de acordo com a folha salarial de cada equipe", ressalta Buzzoni.
A CBF começou a cotar o custo do projeto ainda em 2015. O contrato com a Itaú Seguros foi assinado nesta terça-feira pelo presidente Antônio Nunes, mas a vigência dos documentos é retroativo a 1º de março.
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