Por Daniel Nápoli
Após meses de rumores, foi acionada hoje, (15), a saída de Ron Dennis do
cargo de presidente e diretor-executivo da McLaren, tanto da equipe na Fórmula
1, quanto das empresas que formam o grupo da marca.
O anúncio foi carregado de polêmica, uma vez que o britânico de 69 anos
se viu obrigado a deixar o comando, já que os sócios da McLaren estavam
descontentes com o estilo de gerenciamento de Denis, que segundo os acionistas
possuía um estilo autocrático e pouco se adaptava aos sistemas de gestão
atuais.
Atualmente, Ron, que seguirá como membro do Conselho da Empresa, possui
25% das ações do Grupo McLaren, assim como Mansour Oijeh, seu parceiro de longa
data, enquanto que os 50% restantes se encontram com o fundo de investimento
barenita Mumtalakat.
Dennis se juntou á McLaren na Fórmula 1 em 1980, assumindo o controle da
equipe no ano seguinte. Sob seu comando, o time de Woking conquistou na
categoria máxima do automobilismo mundial, dez campeonatos de pilotos (três com
Alain Prost – 1985,1986 e 1989, três com Ayrton Senna – 1988,1990 e 1991, um
com Niki Lauda – 1984, Mika Hakkinen – 1999 e Lewis Hamilton -2008) e sete
mundiais de construtores (1984, 1985, 1988, 1989, 1990, 1991 e 1998).
O chefão que chegou a apelar à Alta Corte na última semana, em
comunicado divulgado à imprensa, alegou estar desapontado com a decisão,
alegando que a mesma poderá influenciar de forma negativa a equipe na Fórmula 1 e também ao Grupo.
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