Dois mitos do futebol brasileiro morreram em 24 de janeiro:
Arakem Patusca, que marcou os primeiros anos da história do Santos Futebol
Clube e Leônidas da Silva, ídolo do São Paulo Futebol Clube dentre tantos
outros.
Patuska nasceu em 1905 e morreu em 24 de janeiro de 1990,
aos 84 anos. Fez parte do primeiro time do Santos a fazer história antes da era
Pelé. Em 1927 fez parte do ataque Omar, Camarão, Feitiço, Arakém e Evangelista,
o famoso ataque dos cem gols. 31 foram dele. Araquem jogou também pelo São
Paulo e Flamengo.
Uma curiosidade: Arakém era filho do então presidente do
Santos, Sizino Patuska e estava assistindo a uma amistoso, na Vila Belmiro,
entre santos e um time de Jundiaí. Edgar Marques, jogador do Santos, passou mau
e Arakem foi colocado em campo para fazer número, já que tinha apenas 15 anos.
O garoto marcou quatro dos cinco gols do Santos. O jogo terminou empatado em
5x5 e o Santos ganhou um ídolo.
Leônidas da Silva, conhecido também por Homem-Borracha e
Diamante Negro é considerado um dos mais imprtantes atacantes do futebol
brasileiro na primeira metade do Século XX.Começou jogando pelo São Cristóvão e
passou por Vasco da Gama, Botafogo e Flamengo, entre outros, e Seleção
Brasileira.
No São Paulo, chegou já em fim de carreira e com idade
avançada para a prática do futebol, tanto que pejorativamente foi chamado de
bonde pelas torcidas adversárias. Mas foi no tricolor paulista que viveu sua época
de ouro, transformando-se em um dos maiores ídolos do São Paulo, onde criou um
lance de gols que passou à história, conhecido como gol de bicicleta. Seu
futebol era tão precioso, que ganhou o apelido de Diamante Negro, que acabou até
virando um chocolate que existe até os dias de hoje, fabricado pela Lacta.
Depois que deixou os gramados, treinou alguns clubes e
tornou-se comentarista da Rádio Jovem Pan. Acometido pelo Mal de Alzhaimer, Leônidas
passou os últimos dias de sua vida internado em um asilo, sem saber sequer quem
era.
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