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FRANÇA É BICAMPEÃ EM COPA DO MUNDO MARCADA POR GRANDE EMOMOÇÕES



Por Daniel Nápoli

No último domingo (15), ao vencer a Croácia por 4x2, a França pode soltar o grito de campeã mundial, que estava há 20 anos entalado na garganta.
A conquista consagrou  a melhor seleção do Mundial, com jogadores que souberam conciliar o talento, juntamente com a calma, a tática e o resultado.

Porém, a final acabou estragando um pouco do brilho da 21ª edição do torneio, marcada por grandes reviravoltas e fortes emoções. Isso porque a arbitragem liderada pelo argentino Néstor Pitana, teve uma arbitragem polêmica e até mesmo desastrosa na partida decisiva.

Aos 17 minutos da primeira etapa, quando a Croácia se encontrava melhor no jogo, Pitana marcou uma falta para a França, sobre Griezmann, a qual após vários replays, pode-se ver que a mesma não havia ocorrido.Do lance, foi originado o gol contra de  Mandzukic, que abriu o marcador para os frances.

Mesmo sofrendo o gol, os croatas nã ose abateram e chegaram ao empate, aos 28 minutos, com Perisic. A partir daí, o jogo ficou equilibrado, com as duas seleções chegando com perigo. Dez minutos depois, porém, nova polêmica. Um pênalti discutível, com mão na bola, sendo interpretada como bola na mão), foi marcado em favor da França.

Griezmann converteu a cobrança, colocando os campeões mundiais de 1998 novamente na frente. Depois disso, veio a segunda etapa e com a vantagem, os franceses tiveram a tranquilidade para “matar” a partida, com mais dois gols. Um de Pogba, aos 14 minutos e o outro de Mbappé, aos 20 minutos.

A Croácia, assim como em toda a Copa, demonstrou muita raça e valentia, seguindo com sua luta, premiada com um gol de Mandzukic, após uma falha bisonha do goleiro Lloris. Porém, dessa vez, os croatas não conseguiram protagonizar uma reviravolta, frente a talentosa seleção francesa.

Ainda no assunto polêmica, uma invasão de campo, promovida por um grupo feminista, em um contra-golpe da  Croácia, também atropalou a equipe, que poderia ser bem sucedida na jogada, por que não?

França bicampeã mundial, em uma partida marcada pela emoção e garra das duas seleções, mas que acabou manchada em partes, pela atuação da arbitragem.

A má atuação de Néstor Pitana e demais membros da arbitragem, porém, não tira o mérito francês e muito menos apaga a Copa que a Croácia fez. Se a Copa do Mundo de 2018 não deixa um legado de uma tática revolucionária como o “Carrossel” de 1974 ou o “tick-taka” de 2010, deixa uma mensagem não só para o esporte, mas para a vida, de lutar por um objetivo, de se entregar por um ideal. Vitórias e derrotas ocorrem. O importante é como lidar com elas e como as mesmas ocorrem.

A Croácia por toda a sua história e trajetória na Copa, foi tão campeã, quanto a França. Embora a história reconheça mais os campeões, a forma como a Croácia foi derrotada, a colocará no mesmo patamar das seleções que perderam, mas para seus fãs, serão sempre campeãs, como a Hungria de 1954, a Holanda de 1974 e o Brasil de 1982. Se não pela qualidade do futebol, pela raça, a entrega em campo.

A Copa do Mundo agora dá uma pausa, para voltar suas atividades entre 21 de novembro e 18 de dezembro de 2022, no Qatar. Até lá, serão quatro anos e quatro meses de espera. A maior de uma Copa para a outra, desde a Segunda Guerra Mundial, quando o Mundial parou em 1938, para recomeçar em 1950.

Até lá, iremos acompanhar clubes e seleções em outras competições. Certamente iremos acompanhar outros grandes jogos. A Copa pausa, mas a magia do futebol segue firme no período.
Viva o futebol! Viva o esporte!!!



Moura Nápoli

Moura Nápoli

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