Por Daniel Nápoli
No
domingo (9), no Estádio Santiago Bernabeu, em Madri, na Espanha, o River Plate
conquistou a quarta Copa Libertadores da América de sua história, ao vencer o
arquirrival Boca Juniors por 3x1.
Em
um jogo bastante disputado, os Millionários saíram atrás do marcador.
Benedetto, mais uma vez marcou pelos Xeneizes. Com um futebol aguerrido, porém
pegando na pontaria, aos poucos o Boca foi caindo de produção, enquanto que o
River teve a calma necessária para se impoer fisicamente e também taticamente.
Tal
disciplina, foi premiada com um empate, já no segundo tempo, em jogada
envolvente que terminou em um belo gol de Lucas Pratto, que voltou a lembrar o
bom futebol apresentando nos tempos de Atlético-MG nos dois jogos da decisão.
O
técnico Guillermo Schelotto acabou por deixar sua equipe em “maus lençóis” ao
tirar da equipe Benedetto, o talismã boquense no torneio e colocar um volante,
Gago e deixar no time Ábilla, que não estava 100% fisicamente.
Tais
fatores, fizeram o River ter um volume ainda maior de jogo o que na prorrogação
fez toda a diferença, ainda mais depois da expulsão do Xeneize Barrios, logo
aos dois minutos.
Aos
quatro minutos do segundo tempo da prorrogação, Quintero em um belo gol virou a
partida e aos 17, depois de muita luta do Boca que teve seu goleiro Andrada
indo constantemente para a área adversária, chegando até a permanecer nela, sem
a posse de bola, Martínez, sozinho, anotou o terceiro gol, que selou o tetracampeonato.
A
conquista, foi merecedia pelo que o River jogou nos 180 minutos da decisão,
porém a mesma ficará manchada por diversos motivos.
O
primeiro deles, foi a não eliminação dos Millionários ainda nas oitavas de final,
quando o Racing denunciou o adversário
que havia escalado de maneira irregular o jogador Zuculini, que ainda precisava
cumprir jogos de suspensão pela competição, em uma expulsão ocorrida em 2013.
O
Santos, que teve um caso parecido nesta mesma temporada, acabou eliminado pelo
mesmo motivo.
Nas
semifinais, nova polêmica, com o Grêmio reclamando da arbitragem e das
intervenções no vestiário de Marcelo Gallardo, técnico do River que por estar
suspenso, não poderia ter tido contato com seus comandados.
Ao
término de uma Libertadores atípica, fica a lição de que a Conmebol e os
clubes, precisam ser mais sérios e coibir a violência protagonizada por parte
da torcida do River, antes do segundo jogo da final, que estava marcado para o
dia 24 de novembro, no Estádio Monumental de Nuñez.
Agora,
o River está classificado para o Mundial de Clubes e se quiser conquistá-lo,
terá de jogar muita bola e que os episódios recentes, possam servir de
combustível para que o clube fique conhecido apenas pelo bom futebol
apresentado ou pelas futuras conquistas incontestáveis e não pelas polêmicas.
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