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ENTREVISTA COM O TÉCNICO JOSÉ NETO

EM ITU, COMANDANTE DA SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA DE BASQUETE FALOU SOBRE SEU TRABALHO

Por Daniel Nápoli

Na noite de terça-feira (22), esteve na cidade de Itu acompanhando a partida Ituano Basquete x Vera Cruz Campinas, o técnico da Seleção Brasileira Feminina, José Neto.  

Na oportunidade, o treinador que esteve observando jogadoras de ambas as equipes, foi homenageado pelo prefeito de Itu, Guilherme Gazzola, com uma camisa do Ituano Basquete.

Ao MOMENTO do ESPORTE, Neto (foto acima, à direita), que esteve acompanhado de seu assistente técnico Virgil Lopez (à esquerda), falou sobre seu período de adaptação ao basquete feminino. “Estou me adaptando ainda, estou aprendendo bastante coisa. A cada convocação, a cada possibilidade de trabalhar eu aprendo um pouco mais, estou tendo uma colaboração muito grande do meu corpo técnico. Quase todos profissionais, com exceção do preparador físico que está comigo há 13 anos, são do feminino, é importante essa identidade”.

Neto, destaca a colaboração das atletas. “As meninas colaboram demais, se esforçando ao máximo para fazer, para entender a proposta de trabalho e a executar o que a gente está propondo. Pouco a pouco a gente vai melhorando e tentando ajudar também não só a seleção, mas o basquete feminino como um todo”.

Zé Neto também fez uma análise sobre os adversários que o Brasil terá pela frente no Pré-Olímpico das Américas, que será disputado entre os dias 14 e 17 de novembro, na Argentina e no Canadá. A Seleção Brasileira integra grupo B, ao lado da Argentina (anfitriã da chave), EUA (país já classificado para os Jogos Olímpicos) e Colômbia.

Com a já classificação norte-americana, as três seleções restantes da chave, brigarão por uma vaga no Pré-Olímpico Mundial, marcado para fevereiro do ano que vem.

“Cada competição tem sua história. A história do Pan foi bonita, mas já acabou, a da Copa América também foi legal, mas já acabou e agora temos que construir uma nova história que é a do Pré-Olímpico das Américas. Temos um grupo muito difícil que a gente tem uma vaga só, pois os EUA já tem a vaga garantida. Então Colômbia, Brasil e Argentina vão brigar por essa outra vaga. São três equipes fortes, a Colômbia foi nosso adversário mais difícil na Copa América, foi um adversário muito duro, um time que vem crescendo e a Argentina jogando como mandante, se potencializa”.

Neto, campeão pan-americano em agosto deste ano e medalha de bronze na Copa América, em setembro, em seus primeiros trabalhos no comando da seleção, prega a humildade. “Se entrarmos achando que teremos o mesmo resultado contra elas na competição anterior será nosso primeiro erro. A gente vai construir essa nova história treinando e ficando ainda melhor e preparado para jogar lá na Argentina”.

Se antes de ir para a disputa dos Jogos Pan-Americanos, o trabalho de Zé Neto era uma incógnita, recebendo até mesmo críticas de parte da mídia especializada antes mesmo de um primeiro jogo, a realizada agora é outra, com o Brasil sendo visto com maior respeito. O treinador, então, fala como é trabalhar o cenário atual com as atletas.

"Vejo como uma responsabilidade. À medida que você vai ganhando, conquistando o resultado, você vai adquirindo uma responsabilidade. Antes era tudo uma expectativa, uma incógnita. Eu nunca havia trabalhado com o feminino e não sabia qual seria a resposta delas perante a proposta que eu estava fazendo. Aí quando você começa a ter êxito vem a responsabilidade e aumenta a confiança. Ninguém mais joga com o Brasil só para jogar contra o Brasil, agora joga contra O Brasil campeão pan-americano.”

O comandante torna a pregar a humildade. Elas (as atletas) estão bastante cientes disso e sabem que se jogarem como jogaram no Pan e na Copa América não vai ser o suficiente, terão de jogar ainda melhor, pois as adversárias estarão melhores e temos que estar mais preparados para essa próxima competição para que a gente consiga essa vaga”.

Encerrando o bate-papo, Neto aproveita para deixar uma mensagem aos fãs da modalidade. “O basquete feminino vem crescendo no país, as equipes estão começando a se reforçar cada vez mais, lógico que a Seleção Brasileira ajuda muito com isso se a gente tiver bons resultados. Que todos possam estar cada vez mais motivados, com vontade de estar melhorando o basquete feminino para que possa ser mais uma modalidade vencedora do país”, conclui.

Foto - Daniel Nápoli
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Moura Nápoli

Moura Nápoli

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