Por
Daniel Nápoli
Em meio a protestos contrários a realização do GP da
Austrália, que abre a temporada 2020 da Fórmula 1, a McLaren anunciou que não
correrá a etapa australiana da categoria.
O motivo é a confirmação de que um funcionário do time
está infectado com o coronavírus e por precaução, a escuderia decidiu não
disputar a etapa de abertura da temporada.
“A McLaren confirmou no início desta noite, em Melbourne,
que fica fora do GP da Austrália 2020, após um membro da equipe testar positivo
para o coronavírus. O membro do time foi testado e se isolou assim que começou
a mostrar sintomas, e agora vai ser tratado pelas autoridades de saúde locais”,
diz o comunicado.
O time inglês prossegue. “A equipe se preparou para essa
eventualidade e está dando apoio para este funcionário que vai entrar em um
período de quarentena. A equipe está cooperando com as autoridades locais para
ajudar nas investigações e análises”.
Após o anúncio, o diretor de saúde do estado de Victoria, onde está localizada
Melbourne, paco da abertura da temporada, Brette Button, colocou em xeque a
realização do GP. “Se isso efetivamente interromper a corrida, que assim seja,
assim faremos”.
Hexacampeão mundial, o inglês Lewis Hamilton criticou o
fato da etapa australiana ter sido mantida até o momento para domingo (15). “Estou
muito, muito surpreso por estarmos aqui. É ótimo termos corridas, mas, para
mim, é chocante estarmos todos sentados nesta sala (de imprensa) e que haja
tantos fãs na pista. Parece que o restante do mundo está reagindo,
provavelmente um pouco tarde, A NBA foi suspensa, mas a F 1 continua trabalhando”.
Foto - Divulgação
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