Por Daniel Nápoli
Na
última sexta-feira (10), faleceu aos 85 anos de idade, o ex-jogador e
ex-treinador Jack Charlton, aos 85 anos de idade. O campeão mundial de 1966 era
irmão mais velho do ídolo inglês Bob Charlton.
Jack
que há anos lutava contra um linfoma e possuía demência defendeu como atleta um
único time em toda a sua carreira; o Leeds United. Pelo clube, atuou entre 1952
e 1973, disputando 629 partidas oficiais, anotando 70 gols, sendo campeão
inglês (1968/1969), da Copa da Inglaterra (1971/1972) e da Copa da Liga Inglesa
(1967/1968).
Pela
Seleção Inglesa, além de disputar e vencer ao lado do irmão a Copa do Mundo,
realizada na Inglaterra, atuou também no Mundial do México, em 1970. Jack defendeu
seu país entre 1965 e 1970, marcando seis gols em 35 jogos.
Após
se aposentar como jogador em 1973, no mesmo ano iniciou a carreira de
treinador, pelo Middlesbrourgh-ING, equipe em que permanece até 1977.
Entre
1977 e 1983, comandou o Sheffield United-ING e de 1984 até 1985, treinou o
Newscastle-ING, assumindo no ano seguinte, a Seleção Irlandesa.
Pela
Irlanda, disputou as Copas do Mundo de 1990 e 1994. Na primeira, na Itália,
levou a seleção até a fase de quartas de final, perdendo para a dona da casa.
Quatro anos depois, foi eliminado nas oitavas de final, pela Holanda. Charlton
seguiu no cargo até 1996, quando se aposentou.
Em
um comunicado, a família de Jack disse “Assim como era amigo de muitas pessoas,
era um adorável marido, pai, avô e bisavô. É difícil expressar o orgulho que
temos da extraordinária vida que ele teve e do prazer que levou a muitas
pessoas em diferentes países e em toda trajetória de vida.”
Também
em nota, a Federação Inglesa se manifestou. “Estamos arrasados com a notícia de
que Jack Charlton, membro de nossa equipe vencedora da Copa do Mundo de 1966,
faleceu. Nossas mais profundas simpatias estão com a família, amigos e
ex-clubes de Jack”.
A
Associação de Futebol da Irlanda, assim como a Federação Inglesa, lamentou o
falecimento de Jack, acrescentando que o ex-treinador “mudou o futebol irlandês
para sempre, o homem que nos desafiou a sonhar”.
Foto
- Reuters
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