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ITUANO BASQUETE COMENTA O VICE-CAMPEONATO PAULISTA

ANTÔNIO CARLOS BARBOSA, INEIDIS CASANOVA, PALMIRA MARÇAL E IZABELLA SANGALLI ANALISAM DECISÃO E CAMPANHA NO ESTADUAL 2020



Por Daniel Nápoli

No último sábado (19), o Ituano Basquete acabou derrotado pelo Vera Cruz Campinas por 92 x 57, na final do Campeonato Paulista de Basquete Feminino da temporada 2020, atuando no Ginásio da Ponte Preta, em Campinas.

Destaque do Ituano na decisão, com 13 pontos, três rebotes e três assistências, a armadora Ineidis Casanova fez um balanço do jogo e da competição.  “[Fazendo] um resumo do Campeonato Paulista, a primeira coisa é que cumprimos um dos nossos objetivos que era chegar na final, mas infelizmente o título não veio. Particularmente, essa prata é um resultado bom em comparação aos outros times, que infelizmente não puderam jogar a decisão do campeonato como nós fizemos; mas a gente precisa melhorar muito a postura, desde o começo do jogo até o ato final.”.

“A partida de hoje (ontem) não foi como a gente queria; a gente começa bem o jogo, em um momento dá aquele desânimo e começa a desesperação. Caímos no jogo delas, acelerado, que não é o jogo da gente; infelizmente elas começaram a aproveitar esse desespero da gente e aí está o resultado para elas”, acrescentou.

A ala/armadora Palmira Marça, que na final registrou 12 pontos, cinco rebotes e uma assistência, também analisou. "Um campeonato atípico do que estamos acostumadas, devido ao momento pandêmico que estamos vivendo e aprendendo a viver,

mas superação pelos nossos patrocinadores terem confiado em nosso trabalho mesmo nesse momento difícil”,destacou.

 

“Três anos de projeto e chegamos em duas finais, há de se valorizar esse segundo lugar também pela luta, garra e determinação que tivemos durante o campeonato. Agradeço a todas as minhas companheiras e ao grupo técnico, mas infelizmente não saímos com o resultado que estávamos esperando", complementou a camisa 7.

A ala Izabella Sangalli, que jogou a decisão recuperando-se de uma lesão no cotovelo, registrou dois pontos, dois rebotes e uma assistência e assim como as companheiras de time, lamentou a derrota, mas enalteceu o trabalho realizado.

“Eu acho que esse campeonato mostrou que a gente é uma equipe muito guerreira, que passou por dificuldades e conseguiu superar e a gente soube ter união, trabalhar em equipe e é isso que faz um time vencedor, independente do jogo de hoje não ter sido do jeito que a gente queria, acho que cada uma entrou para dar o seu melhor, infelizmente não foi o suficiente para ganhar o ouro, mas essa prata me deixa muito orgulhosa de fazer parte do time, de toda a caminhada que a gente teve até aqui”, destacou Iza.

O técnico Antônio Carlos Barbosa, que comanda o Galo desde o início do projeto, analisou.  “Lógico que não é a final que eu gostaria. Acho que até você perder uma final, para um time desse nível, não seria nada demais; mas realmente elas fizeram uma partida que há muito tempo eu não via um time de basquete feminino fazer com tanta intensidade, aproveitamento, velocidade incrível no jogo, é um time de valores muito bom, têm aí oito, nove jogadoras de mesmo nível. Foi justo.”

“Acho que não podemos reclamar, desde o começo eu já dizia que Campinas era o favorito, que a vinda da Damiris deu um 'plus' neles muito grande, porque além dela fazer ponto, você tem trabalhar pra tentar defender ela. Mas enfim, nós chegamos onde podíamos chegar, saímos de uma situação quase que de desclassificação para um vice-campeonato. Não podemos ignorar isso, não podemos ser passionais de [pensar] que ontem foi uma maravilha e hoje está tudo ruim”, destacou o comandante.

Barbosa ainda acrescenta. “Claro que eu sinto como se fosse meu primeiro campeonato, mas tenho a percepção muito clara da diferença do time de hoje (ontem), eles fizeram um jogo perfeito, já é um time forte, com jogadoras de um nível muito bom, e jogando bem ainda. Nós lutamos, não podemos dizer que não lutamos, que entregamos, não. Foram bem, corremos, diminuímos as bolas perdidas, que foram o grande problema do outro jogo.”

O treinador que comandou a equipe na final do ano passado e nas conquistas do bicampeonato dos Jogos Regionais (2018 e 2019) e do ouro nos Jogos Abertos (2018) prossegue. “Não gosto de perder, nunca gostei, mas sei perder. Temos que saber nosso limite, o limite do outro, a situação do jogo - porque elas jogaram, fizeram uma partida perfeita, você vê esse time jogar contra Araraquara e jogar hoje (ontem), é absurda a diferença. Por mais que você tenha lutado, por mim elas correram, lutaram, mas caímos, infelizmente, diante de uma força maior.”

Porém apesar da derrota na decisão, Barbosa faz questão de enaltecer a campanha. “Mas acho que temos que valorizar sim, é um segundo lugar, o que o pessoal precisa entender é que é um projeto novo, um projeto de três anos, que a gente vai construindo um time, o time vai alicerçando, vai fazendo troca para melhorar - nem sempre essas trocas são para melhorar, são para cobrir saídas, o que não é interessante -; então eu acho que temos sim muitas possibilidades se melhorar o time, de suprir  as posições que precisam ser supridas e continuar tendo um time altamente competitivo e um time até para brigar na Liga (LBF), só nós fazermos ajustes - que tenho certeza que vamos fazer -, buscar reforços nas posições que têm que ser reforçadas e vida que segue; pior os outros que nem chegaram a essa final, nós temos que valorizar isso”, conclui.

Com a colaboração de Nathane Agostini, assessora de imprensa do Ituano Basquete.

 

Foto – Juca Ferreira

 

 

 

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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