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EM NOVO DESAFIO, MARIA ROSA DOS SANTOS PASSA A TRABALHAR COM O BASQUETE MASCULINO

FISIOTERAPEUTA TORNOU-SE NOME DE DESTAQUE NO BASQUETE FEMININO, ATUANDO PELO SANTO ANDRÉ/APABA

 


 Por Daniel Nápoli

Fisioterapeuta de destaque no basquete feminino, Maria Rosa dos Santos iniciou sua trajetória no setor de reabilitação no ano de 2007, na cidade de Santo André, após passar em concurso público, porém somente dez anos depois, começou a trabalhar com a modalidade esportiva, após convite de Laís Elena (ex-jogadora da Seleção Brasileira e ex-treinadora do Santo André, falecida em 2019).

A profissional até o final do ano passado seguiu no clube, integrando a comissão técnica da equipe andreense que se sagrou campeã paulista em 2017 e 2018, tornando-se um dos nomes de destaque em sua função, seja pela excelência de seu trabalho, seja por encabeçar projetos para a melhoria não só da fisioterapia no basquete feminino, mas também da modalidade como um todo.


Em 2021, novos desafios surgiram na vida da fisioterapeuta,  que desde fevereiro passou a trabalhar com o basquete masculino. “Por intermédio do Lucas Canossa (estatístico do NBPG – Novo Basquete de Ponta Grossa) fui convidada pelo Paulo Moreira (foto acima), coordenador do NBPG para acompanhar o grupo durante a competição (Campeonato Brasileiro de basquete Masculino)”, explica a fisioterapeuta.

A competição organizada pela CBB (Confederação Brasileira de Basketball) teve sua temporada 2021 iniciada em fevereiro e foi dividida  em duas conferências e a fase final acontecera entre os dias 15 e 22 de maio, na cidade catarinense de Brusque. O campeonato é uma espécie de “segunda divisão” que dá acesso ao NBB (Novo Basquete Brasil).

Ao Momento do Esporte, Maria Rosa é só elogios para o novo clube, localizado na cidade paranaense de Ponta Grossa. “Fiquei encantada com o projeto NBPG, cujo cerne está voltado a educação dos seus atletas, que tem como compromisso o vínculo com os estudos para se manterem no clube. Viajei antecipadamente para Ponta Grossa e fui muito bem recebida pela equipe.”

A profissional comenta ainda sobre sua atuação na equipe. “Propomos uma abordagem de quadra com ênfase na prevenção, junto a um trabalho de recuperação e atendimento individualizado as intercorrências provenientes dos treinos e jogos”.



Além do trabalho em Ponta Grossa, Maria Rosa terá uma importante função na fase final do Campeonato Brasileiro. “Já em Brusque, fui convidada para atuar como fisioterapeuta durante a competição. Foi uma grande oportunidade oferecida pela Federação Catarinense.”

“Durante o Campeonato tive a oportunidade de fazer um trabalho específico e direcionado ao time de Ponta Grossa, ao mesmo tempo q pude acompanhar as intercorrências durante a competição.

Durante os jogos, o fisioterapeuta deve ficar atento ao gesto esportivo, pois a observação do mecanismo de lesão é fundamental para determinar a conduta a ser adotada. Após uma intercorrência dentro de quadra, uma abordagem efetiva junto com uma avaliação minuciosa pode devolver o atleta para o jogo com segurança, limitar seu retorno ou oferecer medidas de suporte adequadas para atendimento médico posterior”, destaca.


A fisioterapeuta prossegue. “Tivemos desde situações simples como cortes e contusões, até situações mais delicadas como entorse de joelho, tornozelo e ruptura do tendão calcâneo. Todos os casos foram assistidos e direcionados aos clubes em questão para suporte”.

Sobre as diferenças entre o basquete feminino e o masculino, Maria explica que “não pode deixar de notar as diferenças como a intensidade do contato, a velocidade do gesto (que muitas vezes dificultava a observação do mecanismo de lesão), as questões relacionais...enfim, agradeço muito ao Lucas, Paulo, ao Milos (técnico), Federação Catarinense, CBB e a família NBPG por oportunizarem essa experiência rica e também por permitirem que a fisioterapia pudesse ganhar espaço numa competição dessa magnitude, melhorando a performance e segurança do atleta”.



“E, lógico, não poderia deixar de citar o empenho da competição em dar espaço a figuras femininas no esporte de alto rendimento, desde a organização, arbitragem e fisioterapia...que possamos ter esses espaços cada vez mais oportunizados e preenchidos com nossa expertise e competência”, conclui.

 

Fotos – Lucas Canossa/Divulgação

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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